segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Se Correr


Algumas coisas na vida não têm como se explicar, e mesmo que se procure por todos os lados as explicações nunca aparecem. Havia ela e ele em um relacionamento saudável, daqueles comuns que vemos por ai pela cidade, nos parques e parques nas tardes ensolaradas de um fim de semana na cidade grande.

O que eles não esperavam era que surgisse o outro. O outro chegou do nada, apareceu tão repentinamente na vida dos dois quanto sumiu. Ele e ela adoravam ir a festas, eventos, bares, eles curtiam a vida, curtiam a noite. O outro também, mas ele tinha um algo mais, algo mais que chamou a atenção dela, o outro ilustrava todas as suas fantasias de liberdade, desejo, atração, o outro era o espírito livre que ela desejava ser.

Uma noite, saio sozinha com as amigas, e como sempre o outro estava lá, Ele tinha viajado, com sua mãe, resolver problemas da família. Conversas, risadas altas, bebidas fortes, a musica que contagiava seu corpo leve que naquele momento se deixava levar pelo ritmo forte da musica que tocava. O outro encostado no bar com seu copo a olhando dançar, dançava de uma forma convidativa, foi ao seu encontro, dançaram juntos por horas sem trocar uma palavra, mas os olhares diziam tudo. Aquela noite foi o berço de uma paixão momentânea. A noite não acabou depois das 6 horas da manhã.

Ele voltava de vigem, e foi ao encontro dela, ela não o tinha esquecido, mas estava encantada demais pelas sensações do outro, afinal ela não queria trocar uma vida por uma noite. Mais perdeu a noção do tempo, o sonho era muito bom para ela querer acordar. Ele chegou, o outro ainda estava lá – brigas, discussões, acusações, verdades, berros, mentiras – não havia outro jeito, ele partiu. O outro não gostava do clima que ficou depois disso tudo, afinal ele era um sonho, não podia se tornar realidade, uma noite não pode durar para sempre.

Ela tentou se conformar com o fim de sua historia, a vida é de escolhas, ele não consegui esquecer-se de seu amor tranqüilo. A vida traiçoeira, como é de sua personalidade, fez com que ele e ela voltassem a se reencontrar, pelas esquinas desentendidas da cidade. Ela nunca tinha se esquecido de seu cheiro, era como mancha na roupa, que ela fazia questão de não lavar. Ele continuava sendo alvo fácil para aqueles seus olhos claros que pareciam com a estação que ia chegar logo. Os dois correram a procura de socorrer um ao outro. Já o outro, foi somente um sonho, um sonho bom na vida dela, que chegou ao final.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Mal do Homem

Reclamar é uma arte que todos dominam e com muita destreza por sinal. Mesmo quando não queremos, ou quando não tem necessidade o ser humano arruma alguma coisa pra por defeito, e sempre usamos a desculpa “a mais nada no mundo é perfeito mesmo”, pois bem, me respondam agora. Se nós sabemos que nada no mundo é perfeito mesmo, qual o motivo de continuar procurando a perfeição?

O homem é um bicho complicado. Muito complicado, até ele mesmo não se entende. Acho que essa é a graça de ser humano. Graça, isso não tem é graça nenhuma. Queremos sempre o perfeito mais sabemos que ele não existe afinal se tudo fosse realmente perfeito imaginamos que o mundo seria chato, e não é isso que queremos um mundo que seja chato, parado, monótono, com tudo perfeito, sem nada pra se fazer. Ou é isso que nós queremos? Tenho certeza que não, vejo por ai que o que impulsiona a vida na Terra é exatamente isso, a busca pela perfeição, ou seja, enquanto ela não existir haverá vida na neste planeta de população estranha que só sabe reclamar.

Olha que contraditório, eu reclamando da reclamação constante do homem, vai entender, mais eu odeio reclamação.

Imagen: Portal R7

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Ele - Ela

Fazia Sol naquela manhã de novembro, fazia Sol, mas para ele o tempo estava nebuloso, fazia Sol, mas mesmo assim ele sentia frio em sua alma. Acabava sair de casa, com sua vida completamente partida em dois, acabará de se casar, aos 22 anos, acabará de se formar, tinha toda uma vida para curtir, mas algo o prendia ali, naquela sua rotina de casa, trabalho, esposa e filho.

Ainda era jovem quando em um momento de imprudência, que eram poucos em toda sua breve vida, em uma festa no segundo ano da faculdade engravidou sua colega de sala. Foi nessa hora que ele viu sua juventude passar pela sua cabeça, em um filme curto, um micro metragem, mal havia começado já estava com seus dias contados, meses.

Caminhando pelas ruas do seu bairro, na periferia, lembrava das historias das noitadas de seus colegas de trabalho, aquelas que ele escutava com uma leve inveja, que ele tentava ocultar falando de sua vida de casado, dos progressos de seu pequeno filho. Na realidade mesmo amando seu filho, ele já não se sentia mais atraído por sua esposa, nem a esposa por ele, o casamento havia sido uma obrigação na vida dos dois. Ele queria ser livre como seus amigos e colegas, ela queria poder conhecer outros rapazes, ele havia sido o primeiro e único até então.

Passou horas caminhando com esse pensamento, e pensou em maneiras colocar um ponto final nesta historia que ele sabia que nenhuma das partes estava satisfeita, porém ninguém tinha a coragem para a decisão. O seu dia correu bem, tudo na sua maior normalidade.

Chegando a casa, quando a Lua já estava subindo em uma noite de outono estrelada, olhou seu filho brincando com alguns objetos no tapete da sala em frente a TV. Sua mulher sentada a mesa com o telefone na mão, fechou porta, sentou na poltrona, olhando para o olho de seu filho que o olhava com um sorriso esperançoso, tomou coragem, chamou a esposa, que parecia saber e concordar com o que estava prestes a acontecer. Conversaram por horas, por fim tomaram a decisão que acharam que seria a mais complicada da vida de ambos. O filho sempre foi uma criança forte, poderia conviver com pais separados, porém com certeza não estaria bem em um lar infeliz.

Na mesma noite, minutos depois ele saiu, foi ao bar encontrar os colegas de trabalho e amigos do tempo da faculdade, foi fazer o que nunca tinha feito desde aquela festa, se divertir.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Confusão

Confusa - confundida, misturada, revolta (Dicionário Michellis) – como conseguir dormir assim? Era a pergunta que atrapalhava seus pensamentos. Como se deitar com a mente explodindo em pensamentos, muitos deles aleatórios? Ela tentou, deito-se mas não tinha vontade de dormir, fechou os olhos, mas não queria ficar no escuro da sua solidão, sozinha em torno da tormenta de seus pensamentos, que não a deixavam descansar.

Afinal o que tinha ocorrido naquela noite, tudo que parecia estar resolvido, em um momento se transformou em uma avalanche. Porque ela não previu isso antes? Ela sempre tão programática, sempre com planos e metas definidas, e não pode haver possibilidades para erros.

Ela rolou a noite inteira de um lado para o outro, as luzes da cidade a noite começavam a incomodar seus olhos cansados, o barulho dos automóveis passando na avenida a deixavam perturbada, ela queria silêncio, ela queria o escuro, para que assim pudesse mergulhar no seu íntimo e quem sabe achar as soluções. Mas tinha que ser rápido, não se pode deixar nada para depois.

Em uma ânsia, um momento de epifania, como se ela sempre soubesse a resposta mais não queria aceita-la, levantou e correndo procurando a primeira coisa que a pudesse conectar, queria se comunicar. Mais...será que ele estaria ainda lá? Será que ele queria escutar? Será que ele daria importância ao que ela tinha a dizer. Não se sabe a resposta, mais ela se fez ouvir, se fez chamar atenção.

O seu problema foi resolvido? Talvez. Ela continua a passar noites em claro.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Sonhos


Uma manha ele acordou, olhou para o lado, para o outro, nenhum barulho. Era muito cedo, mais cedo do que de costume, “nossa que estranho, nunca acordei tão cedo sem que fosse acordado”. Levantou - se foi ao banheiro, à cozinha, enfim parou na sala e sentou-se no sofá, era uma manha de sábado, ele iria trabalhar, mais só mais tarde, bem mais tarde.
Morava sozinho com seu cachorro, que ainda dormia no pé da porta de entrada, como era habitual. Na noite passada saiu com os amigos do tempo da faculdade, bebeu, deu risada, bebeu mais, e voltou pra casa, sozinho como sempre. Era pra ser uma noite divertida com um papo legal, mais como sempre nunca o preenchia. Na verdade ele estava cansado de sempre os mesmo amigos, sempre as mesmas conversas sobre as mesmas coisas antigas, sobre os mesmos sonhos que nunca deixaram de ser sonhos, mais enfim a noite com os amigos foi a mesma de outras noitadas, sempre se repetindo. No caminho para casa se questionava sobre isso, pensava em maneiras de sair desse ciclo que sua vida tinha se tornado desde o termino da faculdade, “espera, eu queria mesmo ter feito essa faculdade? Lembro-me de querer fazer outras coisas, aprender mais, me aprofundar mais. Deveria mesmo ter feito filosofia... hmm não, não conheço um que se sustente. Pensar não alimenta ninguém”. Chegou em casa mais cedo do que de costume, abriu mais um cerveja, assistiu o jornal, leu um pouco e foi dormir no horário habitual.
Agora em seu sofá, de samba canção, olhando seu cachorro que dormia profundamente, recordava os seus pensamentos da noite anterior e se questionava “eu sou feliz? Eu tenho uma vida feliz? Acho que tenho, nunca passei por dificuldade nenhuma, sempre consegui tudo o que queria, é eu sou feliz, tive vários momentos de felicidade e não me lembro de nenhum de tristeza”. Afinal o que poderia ser a felicidade a um homem de meia idade, seu casamento acabou, mais não por falta de amor, mais sim por falta de compatibilidade no lar, até hoje sua ex-mulher é sua melhor amiga, tem um bom relacionamento com os filhos, já se prepara para ser avó, uma vida financeiro estável, bem relacionado, ele era feliz. Então o que lhe incomodava nessa manha de sábado? A resposta é fácil de achar, este homem adiou seus sonhos, nunca teve a coragem de torná-los realidade, e acordou mais cedo do que de costume com uma dúvida com a qual adormeceu tentando achar a resposta “Será que ainda do tempo?”.
Olhou mais uma vez seu cachorro, olhou para a janela, viu o Sol que já se levantava, olhou as horas, tomou fôlego e se levantou as pressas:
- Sim, da tempo sim!

sábado, 24 de dezembro de 2011

Noite de Natal - As coisas se repetem



Todo ano as coisas se repetem, às vezes pode parecer que não mais elas se repetem. Chega o mês de dezembro, e algo acontece às pessoas, um pouco que seja se tornam melhores, pensam mais no próximo, são mais generosas e compreensivas com as pessoas que as rodeiam.

Véspera de Natal, a família toda eufórica, todos um pouco apressados, afinal já esta quase chegando à hora da ceia, e se tem muitas coisas o que fazer, aquele tio ainda não apareceu com os presentes a tia liga falando que a musse deu errado, as crianças eufóricas correndo de um lado para o outro, e tem sempre aquele cunhado folgado que é como se fosse o fiscal da cozinha não faz nada fica olhando e ainda que opinar.

O pior é quando, e isso acontece, tenho certeza, irão acontecer várias vezes ainda, quando chega à semana do Natal e nada resolvido ainda, sem saber onde passar e o que fazer. Mais é normal afinal as coisas se repetem, não de maneira arbitrária, repetindo com exatidão cenas do passado, mais as situações de um Natal em família, a essas sim se repetem sempre.

Tem sempre uma exceção, aquele parente que resolve, cinco minutos antes da meia noite, fazer um discurso, e é claro todas na expectativa – o desse ano vai ser diferente do discurso do ano passado – mera ilusão, as mesmas palavras, os mesmos trocadilhos, no final todos riram, afinal que graça teria o Natal em família se não fosse essas coisas?


Imagem: http://peregrinacultural.wordpress.com/2009/12/13/o-peru-de-natal-um-conto-de-mario-de-andrade/

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Artistas

Escrevi muito sobre arte aqui, sobre o que é ser artista, no meu ponto de vista, sobre cultura e etc., creio que ficou claro que sou apaixonado pelo tema, agora vai mais um mais este é de forma empírica.

Esse último semestre na faculdade tive contato com coisas muito artistas, as aulas de teatro e a fotografia, uma arte que eu acho magnífica, um recorte da realidade, uma parte de um todo que comove, causa sensações. O desafio nos foi dado, "façam um vídeo de no máximo 5 mim com fotos sobre uma determinada profissão", nessa hora meus olhos brilharam, explodiram idéias na minha cabeça, não esperei que se o professor terminasse de explicar o projeto e já comecei as esboçar ideias no caderno e trocar com os colegas do grupo. Foi decidido, a nossa profissão seria "artistas", começamos a discutir a pauta das fotografias o que fotografar, como fotografar, e isso tudo foi ótimo.

Começamos assim o processo de fotografar, visitamos lugares, pessoas, para mim tudo aquilo era ótimo estava em contato com uma das coisas que mais admiro a arte, além disso, estava em contato com os artistas, que na realidade são os responsáveis por todo o nosso fascínio perante suas obras. E agora eis o resultado de tal trabalho fotográfico. Espero que gostem.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Transporte - O Desabafo

Esta certo que eu escrevo muito sobre transporte público, mais isso tem uma explicação básica, nos últimos anos é onde eu passo a maior parte do meu tempo, e onde ocorrem todas as minhas idéias. Posso dizer que enquanto estou dentro de um ônibus, trem ou metro, é quando eu penso na minha vida, no que vou fazer no que tenho que fazer, e no que deveria ter feito. Dito isso vai aqui um pequeno protesto.

O Estado de São Paulo investiu US$ 1,5 bilhão na Linha 4 Amarela do metro, segundo informa o site da concessionária que administra a linha, com a propaganda de que seria a linha mais moderna e a linha que desafogaria o caos que havia nas principais estações de sua malha metroviária, como Sé e Paraíso. Bom, algumas coisas realmente melhoraram após a inauguração das estações Pinheiros e Butantã, que até então só eram acessíveis de ônibus, ou de carro, para quem tem essa possibilidade.

Agora vamos direto ao ponto, hoje mais uma vez a linha que era ser a mais moderna e segura do Estado, mais uma vez parou de funcionar, motivo queda de energia, esta certo que com a chuva que esta tudo bem, porém vamos a uma pequena analise, em caso de queda de energia, os trens param, e se acendem as luzes de emergência, no caso da linha amarela de hoje tudo ocorreu como manda o figurino, porém os trens são “lacrados” não há janelas, e a única forma de ventilação no interior é o ar condicionado, que permaneceu desligado cerca de dez minutos, mais ou menos o tempo em que os trens ficaram parados, isso não deveria acontecer, só se a intenção fosse, “o trem parou se fuderam agora economizem ar ou desmaiem mesmo não vai fazer diferença”, o detalhe é o trem estava lotado, não foi uma situação legal, algumas pessoas passaram mal, outras desmaiaram mesmo. Agora me digam que trem seguro é esse que a ventilação não funciona, eu prefiro ficar no escuro e respirar, outro detalhe, as telas dos trens onde passam um comercial falando super bem da linha estavam funcionando, quem vai assistir isso quando se esta sendo sufocados?

Outro ponto é a péssima estratégia, que foi feita, interligaram a nova linha de metro com a Linha 9 Esmeralda que liga Osasco a Grajaú, bom essa linha de trem já era bem movimentada, digamos que agora dobrou, tem dias que há fila na catraca das estações, isso mesmo fila já na catraca, imaginem dentro dos vagões como deve ser. Cadê o planejamento estratégico, eu penso assim pelo menos – já que vamos ligar a linha de trem ao metro, o que facilitará o acesso das pessoas que moram em regiões como Santo Amaro, e estrema zona sul e oeste, vamos aumentar a oferte de trens na linha, ainda mais no horário de pico – por que merda o governo não pensou isso antes de despejar um milhão de pessoas às 18h na estação Pinheiros, sim essa é a média estimada de pessoas que passam por lá durante esse horário.

Contudo isso só foi um desabafo, não tenho soluções milagrosas para esse problema da nossa cidade abarrotada de pessoas. Só queria que fossem revistos alguns projetos de transporte público, nem sempre tudo que parece a solução pode ser.
Imagem:http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,caos-marca-novo-horario-da-linha-4-amarela-do-metro,777871,0.htm

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Essência


Cidade movimenta essa a qual eu vivo. Percorrendo o caminho de casa para o trabalho, com meu fone no ouvido e um livro em punho quase não percebo a movimentação que acontece ao meu redor. Mais o livro chegou ao fim, a música acabou. Eu continuei sentado no banco do metro, estava cedo demais para chegar e não havia pressa, comecei quase que inconscientemente a reparar na movimentação de uma das mais novas estações de metro da cidade de São Paulo, a estação Pinheiros, peculiar é o mau cheiro que a cerca, obvio por causa do rio que esta ao lado, ainda mais em um dia desses de Sol quente, transito pesado.

Reparei que o fluxo de pessoas na estação é continuo, as suas inúmeras escadas rolantes nunca ficava vazia, gente descendo e subindo, assim que um trem parava mais pessoas, o que mais me chamava atenção em todo esse contexto era o silêncio, como pode haver tanta movimentação, milhares de pessoas transitando em um mesmo lugar sem que se haja algum som, não havia vozes, somente o som dos passos. Outra coisa que me intrigou foi que por várias vezes as expressões de quem por mim passava eram vazias, não demonstravam sentimento algum, vez por outra se percebia alguma pressa em seu olhar, mais nada, além disso.

Tentei por algum tempo entender o porquê disso, por que tantas pessoas em um mesmo espaço, mas sem nenhuma voz, sem nenhuma expressão. Lembrei-me de mim, e eu por quantas vezes passei por ali, sem expressão, sem fazer algum som. O porquê disso eu ainda não sei bem, mas desconfio que isso seja causa de um novo paradigma, as pessoas, eu mesmo, me contenho nas minhas emoções e vontades por várias vezes para não ser notado, para não chamar atenção e talvez para não atrapalhar alguém. Bom eu sei que tento ao máximo me esquivar disso, mais é muito difícil quando você é cercado de pessoas assim, no trabalho, em casa, nas ruas, na faculdade, em qualquer lugar. O jeito é continuar tentando, tenho certeza que o mundo seria um lugar melhor se as pessoas não se importassem tanto com o que aparentam ser e sim com o que realmente são.

sábado, 20 de agosto de 2011

No Busão


Normalmente quando estou sem fazer nada, principalmente no transito, eu tento transformar isso em tempo útil, e acabo escrevendo, no celular mesmo. Vou passar uns dois textos aqui que havia escrito a muito tempo.

Transporte Público

Todos os dias milhares de pessoas saem de suas casas com seus destinos pré determinados, e grande maioria depende unicamente do transporte público para chegar ao trabalho, escola, faculdade, médico, dentista e etc., porém esse é um problema nas grandes cidades. No caso da capital paulista "é muito público para pouco show", somos nós usuários submetidos a verdadeiras provas de resistência e paciência, chegamos a desafiar as leis de Newton, porque sim aqui dois corpos ocupam o mesmo espaço, até mais que dois corpos por sinal, e para que as redes sociais, é só pegar um ônibus lotado para você poder se socializar com diversos tipos de pessoas.
Uma solução para o trânsito, eu desconheço uma que de certo, construir mais vias e pontes, não adianta, quanto mais espaço mais carros na rua, portando não resolve. Conscientização da população, disso a nós estamos conscientes faz tempo, mais pelo que me parece, quem trocaria o conforto de um carro, mesmo parado em um congestionamento por um ônibus lotado? Então ta, que tal começarmos a andar todos de bicicleta? Cadê a infra- estrutura necessária para isso então? O não vejo solução nenhuma para nossa cidade, isso pode soar pessimista mais é exatamente o que consigo ver, esta muito longe de soluções exatas e claras, por enquanto só ouço falar de coisas utópicas. Fazer o que né "chora menino"