sábado, 25 de junho de 2011

Quem pode, pode!

Esses dias recebi em casa a edição de número 200 da revista TRIP trazendo o ex - presidente Fernando Henrique Cardoso em sua capa. A edição deste mês de junho tem como único tem em todas as suas páginas a polêmica maconha, e também nesta edição em suas primeiras páginas esta uma ótima entrevista com o personagem da capa sobre tal assunto e seu posicionamento. Bom nunca tinha visto antes um político, cientista social, uma figura pública, com uma opinião tão forte e tão clara sobre tal tema. A posição de ex – presidente, é uma posição que os mais conservadores tem repulsão, e eu partilho da mesma posição que ele.

Nosso país é uma república democrática, sendo assim nos da o poder de escolha do que queremos para nossas vidas, isso sem interferir nos direitos humanos, sociais e etc., porém com os últimos acontecidos na capital paulista, marcha para liberação da maconha, marcha da liberdade, pode – se perceber que a democracia não esta sendo utilizada corretamente. Se a maconha é uma droga diferenciada das demais com danos menores ao organismo do que o tabaco e o álcool, porque não podemos trata – lá igualmente a essas drogas que são regulamentadas mais com alguns preceitos no caso do cigarro a álcool somente para maiores, e com algumas restrições como a que é feita em São Paulo com o cigarro.

Ligamos o conceito de droga a população pobre, e a violência, mas fechamos os olhos para outra classe, por sinal a que mais consome e gera mercado para o tráfico a classe média.

Voltando ao assunto democracia, se somos obrigados a cada 2 anos, pelo menos em grande parte de país, a irmos as urnas escolher nosso “representantes” no governos, ou a escolher a sansão de uma lei por plebiscito, porque, temos que deixar nas mãos somente dos governantes a escolha de que podemos ou não podemos consumir? Os políticos brasileiros em sua maioria ainda têm a visão lúdica de erradicar as drogas da face do planeta, a as tratam de maneira iguais, sendo que é totalmente diferente, a maconha em muitos lugares já faz parte do cotidiano, e a regulamentação disso ou não temos que passar pelo povo também, nós temos o direito de expor nossa opinião neste assunto também.

Escrevo aqui não para liberarem a maconha, mas sim a sua regulamentação, e que se possa enxergar como o cigarro e o álcool que são drogas até mais danosas ao ser humano, e com isso tirar do tráfico a sua maior renda que é a venda de maconha e focar ao combate de drogas mais pesadas como a cocaína e o crack.