Coisas que eu nunca vou dizer
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Amor em Atos
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Receita para ser feliz.
Somente assim conseguimos ser feliz, a vida uma grande imensa contradição de tudo que passamos, vamos nos contradizer. A felicidade esta ali no meio disso tudo na transição de uma coisa para outra nesse meio termo, no meio tempo que não prestamos atenção. Apensa se liberte para sentir tudo que quiser sentir.
segunda-feira, 4 de março de 2013
Infância
Era somente mais um dia de domingo ensolarado no parque, o lençol forrado na grama, os tênis e as meias ao redor da árvore que fazia a sombra, crianças e jovens se divertindo. Seria mais um dia normal se não fosse uma coisa, uma criança que fez daquele momento uma grande reflexão.
Ele estava somente tentando andar de skate, devia ter uns cinco anos apenas. Caia muitas vezes, esbraveja em algumas delas, mas sempre continuava a tentar. Para nós meros mortais que temos medo de tudo de arriscar de sentir realmente algo, aquilo parecia engraçado mas aquela criança ainda não foi engessada pelo medo, pelas regras empregadas pela sociedade, não foi ao menos desestimulada pelo sistema, ela estava apenas tentando.
Acho que nunca deveríamos perder isso que a infância tem e que é tão valioso nessa fase não temos medo de nos machucar apenas tentamos cada vez mais.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Carta ao Fim do Mundo
terça-feira, 24 de julho de 2012
Remetente: Consciência
É péssimo esse sentimento, que veio crescendo de uns dias pra cá, e eu tolo como sempre somente deixei que ele crescesse, o alimentei mesmo que sem querer.
Quero que isso passe, mas pra isso quero você aqui, por horas acho que não sou o suficiente para você, mas é tudo que eu quero ser, nada além do suficiente, tenho medo que me cobre mais que isso.
Sei de minhas limitações e minhas capacidades. Mas por agora, permita que eu seja somente o suficiente. Nessa nova fase eu ainda não sei jogar, tenho tropeçado muito em várias pedras ao invés de removê-las. Só peço isso me permita ser somente o suficiente.
Att,
Consciência
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Aquilo que podemos escolher
Amigo irmão: Aquele que esta sempre te apoiando mesmo sabendo que vai dar merda, afinal mesmo te amando ele gosta de ver você se ferrar.
Amigo “vó”: Sempre fazendo todas nossas as vontades e nos apoiando quando estamos errados, às vezes brigam, os achamos caretas, mas não tem como não amá-los, sempre têm os melhores conselhos.
Amigo pai/mãe: Os mandões, “faça isso”, “faça aquilo”, “você não vai fazer isso”, são o que mais ouvimos deles, além de alguns conselhos, esses sempre deixados de lado, mas só fazem isso por que nos amam.
Amigo tio/tia: Aparece de vez em quando, mas não deixa de ser indispensável na nossa vida.
Amigo primo/prima: Aqueles super inconvenientes, porém são com eles as melhores risadas.
E a todos aqueles que estão ao meu lado, que fazem do meu dia a dia algo mais interessante. Até mesmo a todos aqueles que pelo acaso ou pelo destino de nossas vidas hoje está longe, e também para aqueles outros que passaram pela minha vida e mesmo que não nos falamos mais hoje fazem parte da minha história. Um excelente Dia do Amigo.
domingo, 24 de junho de 2012
Tia Esperança
Assustado, acanhado, sem saber exatamente o que fazer e como fazer, era tudo que podia sentir além do prazer de estar naquela situação toda. Não confessava a ninguém, mas adorava viver assim, essa sensação de nada poder dar certo é o que o movia e que lhe dava vontade de fazer tudo aquilo ainda mais real, palpável.
“Se dessa vez for para dar tudo errado de novo, pelo menos tive forças para tentar novamente”, com essas palavras e com os olhos lagrimejando, pois por alguns instantes toda aquela memória suja do seu passado triste tomou conta do seu ser enquanto tentava finalizar a carta com as boas novas para aquela que sempre esteve lá para reerguê-lo, a tia Esperança.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Reencontro
Pela manha sua companheira mal sentiu sua falta na cama, havia muito tempo que ela já não o notava, não o sentia como antes, se tornaram estranhos em um mesmo teto. Acariciou seu gato, o alimentou, abriu a janela, admirou o cinza do viaduto que passa logo a frente de sua sacada, inspirou profundamente aquele ar de poluição e procurou seus cigarros.
Ele havia saído umas duas ou três horas antes sem fazer barulho, também acariciou seu gato, procurou qualquer coisa em que pudesse levar umas mudas de roupas e alguns pacotes de bolacha, também admirou o cinza do viaduto que passa logo abaixo de sua sacada pelas cortinas velhas e empoeiradas, e suspirou lendo mais uma vez o bilhete que havia escrito para ela. Apanhou seu violão mais uma vez acariciou o gato que estava em suas pernas. Fechou a porta.
Ela, foi agora tomar seu café, ligou a cafeteira, pegou a xícara no armário, havia um saco de pão do dia anterior e algumas bolachas em um pote. Sentou-se na poltrona a frente da janela, agora com as cortinas abertas. Abraçando as pernas com a mesma mão que segura seu cigarro olhava o horizonte, como quem esta a procura de algo enquanto tomava a seu café amargo, como é de seu gosto.
Ele já esta com fome novamente, as bolachas que havia pegado não foram o suficiente.
Ela, algum tempo depois sentiu falta de algo, foi ao banheiro, depois ao quarto, naquela manha ela não tinha escutado aquele “bom dia” com um tom de desculpas, que ela ignorava, não tinha ouvido o “ainda de te amo”, que sempre a comovia, mas não apaga a dor que ainda sentia.
Ele, ainda não havia proliferado uma palavra se quer naquela manhã fria de sol. Mas não a tirava de seu pensamento.
Ela voltou à cozinha, foi a geladeira beber água e ver o que podia ser seu almoço, ficou ali parada alguns instantes, olhando o vazio, sentindo o ar gelado, por um momento pensou que ali poderia ser o reflexo de si mesma, de como se sentia.
Ele parado em frente a uma praça cheia de mendigos, todos deitados, sem motivação, sem sonhos, sem mais desculpas. Pensou que era assim que se sentia. Perdido, sem mais o que fazer, sem mais pelo que sonhar. Correu o mais rápido que pode tentando mais uma vez fugir de si mesmo, ou talvez se encontrar em algo, ou algum lugar que o tivesse perdido, e toda vez que tentava pensar nesse lugar pensava cada vez mais nela, e todas as respostas que encontrava era ela.
Decidiu voltar pra casa, enquanto voltava não sabia se era certo, não sabia se queria somente que era ali onde se sentia mais perdido o lugar onde também poderia de encontrar. Não quis esperar o elevador subiu os sete andares pela escada, largou a mochila com algumas roupas, e seu violão na porta que estava apenas encostada e a viu olhando para o bilhete escrito no papel amarelo com caneta azul escura, o fitava sem piscar, como se houvesse ali, mais coisas do que somente um bilhete. Após alguns instantes, fechou a porta de geladeira, sentou a mesa da cozinha de frente ao bilhete que lera, e murmurou baixinho, “bom dia, também te amo querido”.
Escutando isso fechou a porta, tomou de volta o violão e a mochila e foi dar uma volta com um sorriso em seu rosto, agora ele havia se encontrado.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Cansei de mim
Mas hoje não, hoje volto a ser aquele jovem sem medo dos tapas que a vida pode me dar, voltei a ter vontades e quero realizá-las, não vão ficar mais somente no desejo. Pelo menos vou tentar, cansei de me entregar facilmente as dificuldades cotidianas, me render a elas me tornou algo que nunca fui.
A partir de hoje.... Quero mudar muitas coisas.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Coisas Passadas
Sinto falta de algo que nunca tive, e de algumas coisas que tive e não soube aproveitar. Algumas delas eu desprezo. Outras nostalgias vêm me incomodar neste momento.
Por que tudo isso me ocorre em noites como esta? Para alguns, muitos, elas são ótimas para dormir, ficar junto com alguém, etc., para mim toda essa melancolia dos pingos no telhado, no asfalto e nos vidros da janela me fazem assim um refectivo melancólico de coisas passadas e futuras.