sábado, 20 de agosto de 2011

No Busão


Normalmente quando estou sem fazer nada, principalmente no transito, eu tento transformar isso em tempo útil, e acabo escrevendo, no celular mesmo. Vou passar uns dois textos aqui que havia escrito a muito tempo.

Transporte Público

Todos os dias milhares de pessoas saem de suas casas com seus destinos pré determinados, e grande maioria depende unicamente do transporte público para chegar ao trabalho, escola, faculdade, médico, dentista e etc., porém esse é um problema nas grandes cidades. No caso da capital paulista "é muito público para pouco show", somos nós usuários submetidos a verdadeiras provas de resistência e paciência, chegamos a desafiar as leis de Newton, porque sim aqui dois corpos ocupam o mesmo espaço, até mais que dois corpos por sinal, e para que as redes sociais, é só pegar um ônibus lotado para você poder se socializar com diversos tipos de pessoas.
Uma solução para o trânsito, eu desconheço uma que de certo, construir mais vias e pontes, não adianta, quanto mais espaço mais carros na rua, portando não resolve. Conscientização da população, disso a nós estamos conscientes faz tempo, mais pelo que me parece, quem trocaria o conforto de um carro, mesmo parado em um congestionamento por um ônibus lotado? Então ta, que tal começarmos a andar todos de bicicleta? Cadê a infra- estrutura necessária para isso então? O não vejo solução nenhuma para nossa cidade, isso pode soar pessimista mais é exatamente o que consigo ver, esta muito longe de soluções exatas e claras, por enquanto só ouço falar de coisas utópicas. Fazer o que né "chora menino"

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Simples Assim

Coisas, pra que tantas coisas?
Coisas que nos impedem
Coisas que nos permitem
Coisas que nos agradam
outras que nem tanto
Coisas que são uteis
outras totalmente desnecessárias
Coisas que ganhamos
Coisas que perdemos
Coisas que recuperamos
Coisas que oferecemos
Coisas nas quais acreditamos
outras coisas que não
Coisas pelas quais brigamos
outras que abandonamos
Afinal coisas são somente coisas
Na maioria das vezes coisas abstratas
outras vezes coisas concretas
Porém apenas coisas.

sábado, 9 de julho de 2011

Porém

Queria ter vivido mais, porém, a mediocridade sempre me foi farta e generosa nos caminhos que escolhi para viver.

Queria ter sido mais alegre, porém, a tristeza sempre me foi companheira fiel nos dias intermináveis de abandono.

Queria ter amado mais as pessoas que conheci, que fingi que conheci, porém, na maioria das vezes eu também não me conhecia.

Queria ter andado mais livre, porém, algemado a ignorância perdi muito tempo tentando voar sem se quer ter asas.

Queria ter lido mais livros, porém, analfabeto de ousadia, passei muitos anos enxergando pelos olhos adormecidos de outras pessoas.

Também queria ter escrito mais poemas do que bilhetes de desculpas , porém, as palavras sempre me vieram como desculpas e não como estrelas.

Queria ter roubado mais beijos e abraços das meninas que andavam desprotegidas, protegidas pela magia da infância, porém, cresci muito cedo e a timidez sempre me foi uma lei muito severa a ser comprida.

Queria ter pensado menos no futuro, porém, o passado simples nunca me foi o melhor presente, e a eternidade sempre me pareceu coisa de gente que tem preguiça de viver.

Queria ter sido um homem mais humilde, porém, a vaidade e a ganancia sempre me cercaram de mimos e coisas que até hoje não sei pra que serviram.

Queria ter pregado mais a paz, porém, como um covarde gastei muita munição tentando atingir amigos e desconhecidos que não usavam coletes a prova de balas nem blindados no coração.

Queria ter sido mais forte, porém, ri dos vencidos e bajulei os mais ricos. Sempre me pareceu o caminho mais curto para os esconderijos secretos das minha fraquezas.

Queria ter dito mais a verdade, porém, a mentira sempre me foi moeda de troca para comprar o respeito e a admiração das pessoas fúteis de almas vazias.

Queria que o mundo fosse mais justo, porém, avarento desde nascença fui o primeiro a esconder o Sol com a palma da mão antes que o vizinho o fizesse. E mesquinho por vocação escondi as noites com Lua para que os poetas não as cortejassem.

Queria ter dito mais besteiras, porém, fui desses idiotas, amantes das proparoxítonas e sujeito oculto nos bate-papos de botecos de esquina onde a vida não acontece por decreto.

Hoje queria ter acordado mais cedo, porém, temo que pra mim seja tarde demais.


Sérgio Vaz

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Queridos Amigos

- Sobre o que escrever?

- Ah não sei, essa historia é sua.

- Mais são tantas idéias, tantas vontades que fica dificil de se passar tudo para o papel.
- Ah! Não sei como ajudar.

- Mas deveria, você sempre me ajuda em tudo, é você que sempre esta ao meu lado quando eu mais preciso.

Um breve momento de silêncio - os dois se olham, um olhar pesado de lágrimas

- Por isso mesmo, eu sempre estive lá, mas agora esta na hora de você começar a andar sozinho. É dolorido no começo, mas é necessário.

- Eu não queria te esquecer.

- Não foi isso que eu disse. Eu disse que você tem que caminhar sozinho.

- Mais e você? Pra onde você vai, o que vai fazer?
- Eu vou sempre estar onde for preciso estar.

- Quer dizer que se eu precisar, você estará comigo?

- Isso mesmo.

Os dois sorriem, os olhares se tornam mais alegres.

- Tive uma idéia do que escrever.

- Sério, vai escrever sobre o que?

- Sobre companheirismo, amizade essas coisas.

- Gostei da sua idéia.

- Que bom, foi você mesmo quem me deu.

Sorrisos.


Se é para escrever algo sobre a minha vida, sobre quem sou, quem quero ser, vou escrever sobre os melhores momentos que passei com vocês, que me apoiram, e me fizeram chegar até aqui, se não fosse por todos vocês nunca teria tornado realidade este sonho, vocês são os personagens das melhores historias que vou contar para meus filhos e netos. Não imagino um instante da minha vida no qual um de vocês não estejam presentes. A amizade que construímos é para sempre mesmo que a vida nos separe algum dia, irei me lembrar com carinho de cada um, de cada sorriso, cada palavra dita, cada olhar.

sábado, 25 de junho de 2011

Quem pode, pode!

Esses dias recebi em casa a edição de número 200 da revista TRIP trazendo o ex - presidente Fernando Henrique Cardoso em sua capa. A edição deste mês de junho tem como único tem em todas as suas páginas a polêmica maconha, e também nesta edição em suas primeiras páginas esta uma ótima entrevista com o personagem da capa sobre tal assunto e seu posicionamento. Bom nunca tinha visto antes um político, cientista social, uma figura pública, com uma opinião tão forte e tão clara sobre tal tema. A posição de ex – presidente, é uma posição que os mais conservadores tem repulsão, e eu partilho da mesma posição que ele.

Nosso país é uma república democrática, sendo assim nos da o poder de escolha do que queremos para nossas vidas, isso sem interferir nos direitos humanos, sociais e etc., porém com os últimos acontecidos na capital paulista, marcha para liberação da maconha, marcha da liberdade, pode – se perceber que a democracia não esta sendo utilizada corretamente. Se a maconha é uma droga diferenciada das demais com danos menores ao organismo do que o tabaco e o álcool, porque não podemos trata – lá igualmente a essas drogas que são regulamentadas mais com alguns preceitos no caso do cigarro a álcool somente para maiores, e com algumas restrições como a que é feita em São Paulo com o cigarro.

Ligamos o conceito de droga a população pobre, e a violência, mas fechamos os olhos para outra classe, por sinal a que mais consome e gera mercado para o tráfico a classe média.

Voltando ao assunto democracia, se somos obrigados a cada 2 anos, pelo menos em grande parte de país, a irmos as urnas escolher nosso “representantes” no governos, ou a escolher a sansão de uma lei por plebiscito, porque, temos que deixar nas mãos somente dos governantes a escolha de que podemos ou não podemos consumir? Os políticos brasileiros em sua maioria ainda têm a visão lúdica de erradicar as drogas da face do planeta, a as tratam de maneira iguais, sendo que é totalmente diferente, a maconha em muitos lugares já faz parte do cotidiano, e a regulamentação disso ou não temos que passar pelo povo também, nós temos o direito de expor nossa opinião neste assunto também.

Escrevo aqui não para liberarem a maconha, mas sim a sua regulamentação, e que se possa enxergar como o cigarro e o álcool que são drogas até mais danosas ao ser humano, e com isso tirar do tráfico a sua maior renda que é a venda de maconha e focar ao combate de drogas mais pesadas como a cocaína e o crack.

domingo, 22 de maio de 2011

Tragédia Paulista

Na última semana vivenciamos mais uma "tragédia" na capital paulista, e esta como foi em um lugar que muitos consideram uma espaço para desenvolver o ser humano, promover idéias e etc... , a USP Universidade de São Paulo se tornou foco de todas as manchetes dos demais meios de comunicação, de conversas de bares, táxis e por ai vai.
Porém este sensacionalismo que foi gerado, no meu ponto de vista é um exagero da mídia, o que aconteceu na ultima quarta feira na cidade universitária, acontece todos os dias nos demais pontos da cidade, fazer disso um circo não a ajuda em nada e assusta cada vez mais a população.
Muitos meios usaram o discurso de que falta segurança na USP, estão certos, mais porque somente falar deste caso, falta segurança em toda e qualquer área da cidade acontecem esse tipo de crime todos os dias, com estudantes, trabalhadores, aposentados, jovens, adolescentes estão todos morrendo de graça sem nenhum motivo.
Se for para sensacionalizar um fato especifico vamos falar de todos colocar em evidencia todo e qualquer fato assim despertamos quem sabe as autoridades para um problema maior.
Vivemos em uma sociedade perigosa, temos que lutar contra isso reenvedicar nossos direitos que entre eles esta a segurança e o bem estar, e para isso que a cada dois anos vamos as urnas escolher nossos representantes, porém grande parte esquece de cobrar isso depois.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Percebo em cada capricho uma nova paixão
em cada sorriso uma possivel ilusão
Tenho medo de te amar
medo de me entregar
Seu amor me parece falso, superficial
e ao mesmo tempo te sinto perto
o que transforma cada momento especial.
sem mais comentario //

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sei que a culpa a minha, mas não posso mudar meu estilo de vida por causa dos seus caprichos um relacionamento tem que haver compreensão, mesmo com isso ainda não desisti.

sexta-feira, 11 de março de 2011


Um dia para aprender o que não sabia sobre um assunto que achava que consegui ignorar mais ele esta presente na vida de cada um de nós em todos os instantes e estamos destinados a sofrer por ele, ou sem ele ou por aceitar que ele não existe.